Nascimento, amamentação e afins...

Bom dia pessoal!!!!
Hoje vou escrever em tópicos pra não ficar confuso, e vou tentar fazer um post menor que o de ontem,rsrs.

Nascimento:

Desde que engravidei queria que Miguel nascesse de parto normal, esperei até 40 semanas e 2 dias, e ele não quis vir.O médico que acompanhava meu pré natal me aconselhou a não esperar mais.
No final da gravidez eu sempre pedia pra Deus preparar o que fosse melhor pra nós dois, e pedia sempre a intercessão de Nossa Senhora do bom parto.
Eis que dia 31/03/2010 às 10:59 meu tesouro nasceu, com duas circulares de cordão no pescoço, e segundo a médica ele não nasceria de parto normal.
Fazer cesárea me frustrou muito,mas como eu tinha colocado nas mãos de Deus, hoje já aceito isso.

Amamentação:

Esse assunto até hoje me causa um sentimento estranho, de incapacidade, sei lá.
Eu não consegui amamentar, pelo fato do Miguel ter nascido fissurado ele não tinha força pra sugar. Eu tentei, mas ele ficava nervoso.Tirava com a bombinha e dava na mamadeira, mas por vários motivos só consegui fazer isso por uma semana. Tentei por quase um mês, tomei remédio pra aumentar a produção de leite,espirrei remédio no nariz e nada. Cada vez que eu tentava era uma crise de choro, porque não saia leite.
Até que eu percebi o quanto aquela situação me fazia mal, então eu desisti.
Três pessoas viram meu sofrimento em relação a isso, minha mãe e minha prima Renata, quando eu fiquei internada, e meu marido (que me dava força e com certeza sofria comigo) que me via chorar todo dia.

Primeira impressão:

Como foi ver meu filho pela primeira vez?
Como eu já sabia que ele nasceria fissurado, eu não tive nenhuma reação desagradável, a médica me mostrou ele rapidamente e depois demoraram muito pra leva-lo pra eu ver no quarto, acho que tinham medo da minha reação.
Mas quando eu o vi, eu não conseguia ver defeito nenhum nele, ele era muito lindo, tinha alguma coisa nele que o tornava especial e fazia com que as pessoas o enxergasse além daquela fissura.Todo mundo que o via entrava no meu quarto e falava que ele era lindo, e dava pra ver a sinceridade na voz das pessoas .
Nunca escondi meu filho, sempre sai com ele na rua normalmente, e raras as vezes alguém o olhava como um ET..Não sentia dó do meu filho por isso, sentia dó de quem o olhava torto, porque o preconceito que é doença, fissura não é, é só uma má formação e tem tratamento, o preconceito nem sempre.

Outra vez me estendi demais.
Um beijo pra todos os que vem aqui.