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terça-feira, 26 de junho de 2012

Oi Fabiane, queria te pedir um favor....

Oi gente, tudo bem?
Que título doido é esse? Bem, explico:

Ontem recebi uma ligação da secretária do meu ginecologista. Ela queria me pedir um favor.
Que favor era esse?
Se eu poderia ajudar uma mãe que tinha tido bebê com lábio leporino e fenda palatina, caso ela quisesse  conversar.
Gente, eu fiquei tão emocionada com a possibilidade de ajudar alguém. Me coloquei a disposição dela pro que ela quiser na medida que eu puder ajudar, mas sinceramente, acho que só conversar com alguém que realmente passou por isso já ajuda.
Na época que o Miguel nasceu se alguém tivesse conversado comigo eu não teria passado da preocupação que eu passei.
Por tudo que eu passei com o Miguel o que eu posso dizer é que a fissura não é como uma simples gripe, mas também não é aquele bicho de sete cabeças que pintam por aí. É claro que exige alguns cuidados, que as crianças são mais pré dispostas a algumas coisas do que as crianças sem fissura, mas nada que uns cuidadinhos não resolvam.
O Miguel por exemplo nunca apresentou quadro de otite, engasgos violentos, leite saindo pelo nariz na hora de mamar, mas também a gente seguia a risca tudo que mandaram a gente fazer lá no Centrinho. Ele mamava praticamente sentado e a gente esperava uns 40 minutos com ele em pé caso ele não arrotasse, tudo pra evitar que ele regurgitasse e saísse pelo nariz.
Sinceramente, acho que o que mais a criança com fissura precisa pra crescer bem e saudável é amor, nada mais que isso.
Espero que esse novo bebezinho tenha amor de sobra na família dele e se a mamãe dele precisar eu estou aqui a disposição dela.


Tina e Katia e mais alguma mamãe que venha aqui que tenha tido um bebê com FLP deixem aqui suas experiências pra que a gente possa ajudar outras mães tá?

Beijos

terça-feira, 12 de junho de 2012

Tô voltando

Oi gente, tudo bem com vocês?
Eu estou muito bem, graças a Deus.

Bom eu estava passando por um período meio cinza. Nada com relação ao meu casamento, nem com meu bebezão lindão, o problema era eu, eu mesmo e Irene. Rsrs.
Depois que o Miguel nasceu eu enfrentei uma barra com meus sentimentos. Tinha muito medo que emu filho morresse, chorava de medo quase todo dia. Sou muito ansiosa e preocupada com as coisas, não sei lidar muito bem com as coisas que fogem do meu controle. Então que durante esses dois anos de vida do Miguel a coisa foi só piorando. Eu estava carregando um peso tão grande de tensões que estava abalando meu físico.
O primeiro a dar sinal de que algo não andava bem foi o meu peso. Apesar de ter conseguido engordar só nove quilos na gestação, depois que o Miguel nasceu eu consegui engordar mais de trinta quilos. Imaginem o que é isso pra uma pessoa já obesa. Agora em abril a coisa já estava tão feia que eu estourava com o Miguel e com o Leandro por qualquer coisa. A gota d'água foi o dia em que o miguel tava dando show pra dormir e eu fiquei tão irada que dei dois tapas na bunda dele. Aquilo me deixou tão mal que no dia seguinte eu comecei a tomar o remédio que a psiquiatra e a pediatra dele tinham me dado. Sou totalmente contra bater, acho que não resolve nada e eu sempre consegui as coisas com o pequeno na base da conversa.
Sei que agora as coisas estão melhores, tô animada, arrumo minha casa todo dia, coisa que eu tinha abandonado, não tinha vontade pra nada, meu desejo era ficar deitada na cama o dia todo, mas o que me fazia levantar era meu filho.
Até o Miguel mudou comigo, agora me quer pra tudo, menos pra dormir, rsrs.
Eu sei que eu tô feliz, com a minha família, com minha casa e com minha profissão. Esse mês eu tenho três festas pra montar.

Um beijo a todas as minhas queridas que não me abandonam.