Por trás de uma fissura existe uma criança

Oi gente, tudo bem?


Antes de mais nada já quero pedir desculpas se eu usar alguma palavra de baixo calão, mas "minha cara" tá queimando de raiva.
Bom, a gente sabe que o mundo tá cheio de preconceitos, eu mesma não estou livre disso, e quem disser que não os tem, ou é santo ou tá mentindo, mas uma coisa é ter preconceitos a coisas "feias" e outra bem diferente é ter preconceito a uma criança, e quando esse preconceito vem da família que devia amar incondicionalmente é pior ainda.
Eu sinto muita raiva "daquele" povo feio que faz pouco caso do meu filho, ainda mais agora que ele teve coragem de falar pra minha mãe que "não conseguia olhar pra ele "daquele jeito"". Daquele jeito? Que jeito? Pelo amor de Deus, ele era só um bebê, um bebê que não recebeu a visita dele quando nasceu, um bebê que nunca ganhou um presente deles, quando pra outra neta,a coitadinha que teve que passar por uma cirurgia quando nasceu, eles montaram até o quarto. Eu não quero,  e graças a Deus não preciso de nada material que venha deles, e carinho e amor meu filho tem de sobra.
Minha mãe pra tentar amenizar a minha raiva ainda falou pra mim "seu pai também ficou chocado". Eu sei, eu vi o olhar dele quando ele voltou do berçário, mas depois do choque, meu pai nunca desprezou meu filho, eles iam toda hora na minha casa pra ver o neto.
Eu não culpo quem se chocou ao ver meu pequeno, mas gente, como dói pensar que alguém não conseguia enxergar além daquele defeito na face. Juro que chorei quando minha mãe me disse aquilo, e estou chorando agora. Acho que qualquer mãe no meu lugar se sentiria assim. Tenho vontade de mandar eles pro meio da merda, ir pentear macaco, ver se eu e o Miguel estamos lá na esquina e por fim ir pra p**ta que pariu que eles ganham mais.


Vou colocar uma foto dele quando nasceu e me digam vocês se seriam incapazes de olhar pra esse bebê.

Quem sai perdendo não sou eu.

Beijos

Um tantão assim de coisas...

Oi gente, tudo bem?


Finalmente apareci. Tenho várias coisas pra falar. Por onde começar?


Vou começar falando do meu precioso.
Falar que ele está cada dia mais lindo é chover no molhado, mas é verdade, e eu vivo escorregando na minha baba. Gente, cada dia que passa eu me apaixono mais por ele, e ele está cada dia mais fofo. 
Eu chamo ele de pavão, porque é mexer com ele que o moleque se abre. Tá tão engraçadinho, tão simpático. Manda beijo pra todo mundo, dá tchau pra quem ele nem conhece, distribui beijos quando se despede das pessoas. Tá muito carinhoso, tem adoração pelo pai, adora bichinhos e sempre que vai no mercado tem que comprar um  bombom, digitar a senha e tirar o cartão da máquina. 
Hoje foi no médico e tá com quase 10 quilos #amémsenhor# e 78.3 cm.


Outro assunto, é sobre meu pai. Ele tem um aneurisma na aorta  e não está nada bem. Tem que operar mas ele está com medo.
Eu nunca tive um relacionamento muito próximo com meu pai. Ele sempre foi muito brutão, não é de carinhos    e nós somos meio afastados, mas nem por isso eu deixo de gostar do meu pai e me preocupar com ele. Ele faz pro Miguel o que ele  nunca fez comigo e com minha irmã.
Só quem conhece meu pai sabe que ele está sofrendo. Ele nunca foi no médico e há um ano mais ou menos vai nos médicos caladinho. Parou de beber, graças a Deus.
Hoje ele não estava nada bem. Nem quis pegar o Gordo por causa da dor e minha mãe disse que de manhã ele estava até chorando de dor.
Então meninas, peço que rezem por ele.


E o assunto que mais tem me incomodado, e que eu não escrevi antes pra não magoar o Leandro, é sobre o descaso da família dele com o Miguel.
Sabe quando você pega raiva de uma pessoa que não consegue nem olhar pra ela? Eu tô assim. Tô com uma raiva daquele povo, principalmente da mãe dele.
Desde que o menino nasceu eles viram ele umas poucas vezes, que dá pra contar nos dedos de uma mão, e não é modo de falar não. O mesmo carinho que eles tem pelo Miguel o Miguel tem por eles. Zero. O menino chora toda vez que vê eles. E ele não estranha ninguém, é só com eles.
Ninguém me tira da cabeça que o que eles tem é preconceito. Eu tenho uma foto que mostra bem isso, a cara deles olhando pro menino é lamentável.
Sabe quem perde com tudo isso? Só eles, porque o Miguel não perde nada.
Podem me jogar pedra, mas o Miguel não vai na casa deles, se depois que ele crescer quiser ir ele vai, mais agora quem manda nele sou eu e ele não vai.
Se eu fosse escrever tudo o que quero sobre esse assunto daria um post só sobre isso. mas tá bom.




Maria amiga, você está muito sumidinha.
A todas as meninas que comentam e as que não comentam também um beijo

Dia de comemorações...

Oi gentes, tudo bem com vocês?


Bom, hoje aqui é dia de comemorações. Não, não estou falando de dia dos namorados não.
Hoje faz 2 meses da cirurgia do Miguel, e que aparentemente foi um sucesso. Os pontos já saíram todos, não inflamou nenhum, graças a Deus, e aparentemente não tem nenhuma fístula, só a parte perto da gengiva que a meu ver está meio estranha, mas também não sei se é normal. Tem que esperar.
Hoje também faz 2 meses que ele largou a mamadeira, totalmente na marra, mas largou, tadinho. Acho que eu sinto mais falta da mamadeira do que ele. Sinto falta de por ele no colo e ver ele mamando gostoso pra dormir. Acho que tomar leite no copo tirou aquela imagem de meu bebezinho, rsrs. Mas agora a gente aninha ele, pra fazer ele dormir na cadeira de balanço, e não estou nem aí se a super Nanny, ou a encantadora de bebês falam que é errado, pode até ser, mas que é gostoso é, e depois o tempo vai passar e consequentemente ele vai dormir sozinho, então eu aproveito agora.
Quanto ao dia dos namorados acho que pras bandas de cá perdeu o encanto. Meu marido não é do tipo romântico. Ele não faz surpresa, eu que tenho que escolher meus presentes, aí depois de 14 anos juntos as coisas mudam. Acho que o companheirismo que nós temos, o amor e a cumplicidade valem mais do que um dia específico no calendário . Fazer o que, nem tudo é perfeito, e eu não me chamo Cinderela, rsrs. Mas antes que pensem que estou desiludida, não estou não viu.


Suellen, o Miguel não é dado a esses vexames, rsrs, foi só aquele dia mesmo. Talvez pelo sono. Mas ele é genioso demais, e totalmente do contra, fora de casa ele é super comportado, quietinho, aquele dia no mercado sei lá o que aconteceu. O Miguel não vai no colo de qualquer um não, quando ele não quer ele gruda no meu pescoço ou do pai e não vai de jeito nenhum.


Camila, menina, nem achei que vc viesse mais aqui. Eu vou todo dia lá ver a Olívia, mas eu não tenho conseguido comentar mais, não aparece a caixa de diálogo. Mudei de navegador, aí vou tentar outra vez.
Quanto ao seu comentário é isso que eu tenho feito, e eu sou bem firme, mesmo quando ele me olha com aquele olhinho piedoso.Rsrs. 
A Olívia tá muito linda, uma fofura.




É isso, meninas, um beijo.


Feliz dia dos namorados pra todos os namorados do Brasil il il.

Acho que estou falhando...

E aí gente, tudo bem?


Aqui tá uma chuvinha boa pra dormir, maaaais como isso não me pertence mais, vim blogar um pouquinho.
Não sei vocês, mais pra mim só existe uma coisa mais apavorante que criança fazendo birra no mercado. O que? O MEU filho fazendo birra no mercado. Pois é, meu "bebê" de pouco mais de 1 ano esses dias me brindou com um pequeno espetáculo, e tudo por causa de um iogurte, que ele queria por toda lei tomar e eu não dei, porque era quase hora da janta. Eu não sei como agir nessas horas.
Tenho me sentido frustrada em relação a isso. Minha mãe diz que é normal, que toda criança faz isso, que eu quero um filho perfeito. Mas não, eu não quero um filho perfeito, quero um filho educado e obediente.
Na maior parte do tempo ele coopera, quando peço pra pegar ou guardar algo ele faz, se digo pra não mexer ele atende, mas quando ele está com os cornos virados, sai de baixo, ele chora e sapateia ao mesmo tempo, joga o que tem na mão.Aí o que eu faço, eu seguro o rosto dele pra que ele olhe pra mim (antes que pensem mal, é sem brutalidade viu) e digo pra ele bem séria, Não bata os pés, é feio.
No dia do mercado fiquei tão triste, que a minha vontade era chorar ali mesmo. O pior é a cara das pessoas olhando, devem pensar que a gente não tenta educar. Nesse dia eu peguei o iogurte e devolvi (depois peguei de novo sem ele ver) saí do meio daquele povo e chamei atenção bem firme, aí ele faz aquela cara de piedade que dá vontade de agarrar, mas eu continuo séria.
Mas sei lá, talvez sejam atitudes normais de criança mesmo, mas eu não acho não e não gosto. Mas vamos lá tentando ensinar na esperança de que um dia ele aprenda.

Dor de cabeça

Oi gente, tudo bem?


Cá estou eu com uma dor de cabeça infernal celestial por conta desses 465 dentes de Miguel que resolvem nascer todos juntos e demoram séculos pra romper. E o que isso tem a ver com minha dor de cabeça? Tem que ele fica com o sono todo alterado e acordar de madrugadinha mexe com meus neurônios e com meu humor e minha cabeça dói, fico com vontade de vomitar, fico com tontura e fecho os olhos e coloco a mão na testa na tentativa da dor ir embora. Miguel vê a cena, fecha os olhos e põe a mão na testa. Chamo o pai dele pra ver e falo: mostra pro papai que você está com dor de cabeça. Ele repete o gesto e dá um sorrisinho. E minha dor de cabeça nessa hora? Continua, mas fala se tem coisa mais linda que gracinha de bebê. Não tem não.
Post meio sem noção, mas é assim mesmo, afinal eu tô com dor de cabeça. Perdoa eu.


Um beijo e bom final de semana.